Le moment
Já não estas mais aqui, muda na inútil tentativa de esquecer, de simplismente não sentir. Busca se basear em conceitos, em definições. Não os faça, os ultrapasse.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Rabisco
Estar infiltrado cada vez mais nesse universo me fez perder a cabeça. Achei que todas as experiências que passei me serviriam para um objetivo tal e que ao mesmo tempo poderia lidar com duas realidades diferentes. Acredito que só acontece aquilo que é para acontecer, e a partir disso me redireciono, mas mesmo assim é frustrante deixar sonhos para trás. Coloquei o foco em outras coisas, quis buscar felicidade em outros momentos, mas toda a informação que colhi durante anos ainda permeia a minha mente, sinto uma necessidade muito grande de expor tudo o que sei e aprendi, não com o objetivo de aparecer nessa esfera, mas de passar minha experiência a frente. Decidi criar um veículo que leve essa minha experiência a outras pessoas, talvez não chegue a ninguém, mas mesmo assim quero deixar registrado, talvez ao ler anos depois eu encontre o motivo desse meu interesse por esse universo, trata-se de algo que sempre quis entender. Tive que conhecer e vivenciar para captar a essência do porque de tudo aquilo, e a partir dai começo a contar as minhas histórias.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
De volta.
Os registros que deixamos de nossas experiências em vida nos servem de parâmetro entre o velho e o novo. E como se a leitura desses formasse um gráfico mental que estatisticamente nos mostra evolução, retrocesso e o período que permanecemos estáticos. Aqueles que se acomodam a inércia são assombrados pelo sentimento de medo, medo de arriscar um passo a frente e retroceder. Corajosos e sábios aqueles que se lançam no futuro, que acreditam que suas tentativas dando certo ou não, não significam perda, mas o aprendizado de outras experiências, e e agregando essas historias que nos tornamos o que somos, e refletimos ao mundo o que absorvemos. Os que se limitam ao estático, apenas absorvem as sensações do medo, se alimentam de pequenas realizações, das incertezas, dos diminutos sonhos que são grandes ilusões. Se estabelece um devaneio e o coloca em um caminho incerto, onde mais se acha do que se sabe. Ilusões em caminhos tortos são as mais perigosas válvulas de escape, se perdem na esfera do real. Por momentos somos colocados a prova, como uma alternativa para mudança, e como se nos fossem apresentados um alternância de caminhos, uma saída do estático, ao escolher outro caminho mesmo que se comece desarmado velhas amarras são deixadas pra trás. Os registros nos reportam todas essas lembranças e nos ajudam a designar mudanças.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Não é preciso amar, amar em seu sentido mais louco e desesperado. É necessário amar o carinho recebido, a força retribuída e é claro os sonhos planejados. De tão incerto o futuro da humanidade nos prendemos e acreditamos iludidamente nos projetos futuros, nosso coração clama tão alto por companhia que nos perdemos em sonhos.
Somente os tolos
abafam essa voz,
tão sábia e competente.
O prazer de ser racional
mescla com a necessidade
do emocional.
É a dubiedade do dia
constante e errada,
há os dois meios
que caminham atrelados.
Mas a sensação mais pura,
a voz mais limpa
vem do idealizado coração.
Somente os tolos
abafam essa voz,
tão sábia e competente.
O prazer de ser racional
mescla com a necessidade
do emocional.
É a dubiedade do dia
constante e errada,
há os dois meios
que caminham atrelados.
Mas a sensação mais pura,
a voz mais limpa
vem do idealizado coração.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Usava um tom de azul naquela noite. Não sou capaz de entender o porque me magoa saber que não me doei como deveria, apenas sinto que haverão outras vezes e que o mesmo passa em ti. Das minhas sensações mais internas percebo tua essência. A minha mutação ordena incendiar o velho, e sinceramente devo obedecer porque quando eu não tiver mais forçar para atear fogo em mim mesmo sei que você estará aqui, apagando as chamas e me reconstruindo, como fizestes antes.
sábado, 31 de dezembro de 2011
Merde.
Era de madrugada, joão definhava sobre seus pensamentos cronologicamente perdidos, era mais um que se ia, havia a opção de se regenerar para que não viesse a venerar a imagem podre de si que tinha criado. Foi apenas um disfarce que o distanciava do real, de maneira ilusória pensava joão. O que de fato era não estava tão distante do que havia inventado, quando quisesse poderia retornar, mal sabia que para voltar era necessário abandonar absolutamente todos os ganhos desta partida, o desapego era essencial. Acendia mais um cigarro, esse era para aquela velha história, novamente amarrado ao acontecido como se de lá fosse retirar algo novo, o aprendizado já estava em processo. Vontade não lhe faltava. joão olha o relógio, se prepara rapidamente.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Não deixe o samba morrer.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
la dernière chanson
Deveria saber este motivo, me ajudaria a entender o que me prende a você. A partir disso os devaneios que passo ao pensar em você estariam esclarecidos. Talvez seja o receio de que sem mim tu puderas ser mais vivo, mais adepto ao mundo, sua natureza exala essas virtudes e talvez a minha almeje-as. Seria eu movido por este sentimento que abomino tanto? Sentimento que parece partir de você e não de mim? Creio que seja sua acomodação e facilidade com os caminhos que escolhe o motivo deste devaneio inóspito que me leva a pensar em um simples e indolor fim. Seria eu acomodado em ter-te mas desiludido ao ver o que tu és? Me sinto seguro e confiante ao pensar assim. Resumo estes breves pensamentos: me agrada ter uma companhia mas me enoja o seu ser, falsamente corrompido.
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