Já não estas mais aqui, muda na inútil tentativa de esquecer, de simplismente não sentir. Busca se basear em conceitos, em definições. Não os faça, os ultrapasse.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
la dernière chanson
Deveria saber este motivo, me ajudaria a entender o que me prende a você. A partir disso os devaneios que passo ao pensar em você estariam esclarecidos. Talvez seja o receio de que sem mim tu puderas ser mais vivo, mais adepto ao mundo, sua natureza exala essas virtudes e talvez a minha almeje-as. Seria eu movido por este sentimento que abomino tanto? Sentimento que parece partir de você e não de mim? Creio que seja sua acomodação e facilidade com os caminhos que escolhe o motivo deste devaneio inóspito que me leva a pensar em um simples e indolor fim. Seria eu acomodado em ter-te mas desiludido ao ver o que tu és? Me sinto seguro e confiante ao pensar assim. Resumo estes breves pensamentos: me agrada ter uma companhia mas me enoja o seu ser, falsamente corrompido.
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Belo texto, Vitor. Clarrice Lispector dizia que, para se escrever, não poderia ter medo.
ResponderExcluirE não tens.
Abraço
blog
Site Comunidade Literária Benfazeja
me agrada ter uma companhia mas me enoja o seu ser, falsamente corrompido...
ResponderExcluirentendo!
Diante de certas circunstâncias, o caráter revigorador que há na companhia não suplanta a integridade que mantemos no momento de solidão; mas ainda há quem ainda encontre entrelinhas inexistentes nessa equação...
ResponderExcluirEste é o tipo de blog que logo logo dará um livro! Parabéns!
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