sábado, 31 de dezembro de 2011

Merde.

Era de madrugada, joão definhava sobre seus pensamentos cronologicamente perdidos, era mais um que se ia, havia a opção de se regenerar para que não viesse a venerar a imagem podre de si que tinha criado. Foi apenas um disfarce que o distanciava do real, de maneira ilusória pensava joão. O que de fato era não estava tão distante do que havia inventado, quando quisesse poderia retornar, mal sabia que para voltar era necessário abandonar absolutamente todos os ganhos desta partida, o desapego era essencial. Acendia mais um cigarro, esse era para aquela velha história, novamente amarrado ao acontecido como se de lá fosse retirar algo novo, o aprendizado já estava em processo. Vontade não lhe faltava. joão olha o relógio, se prepara rapidamente.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Não deixe o samba morrer.


Em lacunas de dor
me convenço,
Em momentos conscientes,
só penso.
Não me arrependo.

No entrelace
movidos pelo desejo,
pela sede.
São só cruéis.

A certeza do incerto,
retorna e penso,
Deixe o pecado Sambar.