sábado, 31 de dezembro de 2011

Merde.

Era de madrugada, joão definhava sobre seus pensamentos cronologicamente perdidos, era mais um que se ia, havia a opção de se regenerar para que não viesse a venerar a imagem podre de si que tinha criado. Foi apenas um disfarce que o distanciava do real, de maneira ilusória pensava joão. O que de fato era não estava tão distante do que havia inventado, quando quisesse poderia retornar, mal sabia que para voltar era necessário abandonar absolutamente todos os ganhos desta partida, o desapego era essencial. Acendia mais um cigarro, esse era para aquela velha história, novamente amarrado ao acontecido como se de lá fosse retirar algo novo, o aprendizado já estava em processo. Vontade não lhe faltava. joão olha o relógio, se prepara rapidamente.

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